Laudos da Pefoce são decisivos na elucidação de latrocínio em shopping de Fortaleza

10 de setembro de 2021 - 17:53 # # #

Texto: Francisco Monteiro / Fotos: Sara Sousa - Ascom Pefoce

Os laudos periciais produzidos pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foram peças-chaves para a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) concluir o inquérito policial acerca do latrocínio, que vitimou a gerente de uma joalheria, em um shopping center da Capital, na noite do último dia 20 de agosto. Todo o trabalho da segurança pública visou dar celeridade ao caso e uma resposta rápida à sociedade.

Medicina Legal

A causa da morte foi provocada por um único projétil de arma de fogo, que partiu da arma do vigilante, enquanto a vítima era utilizada como escudo humano pelo assaltante, durante troca de tiros no interior da loja. O laudo do exame cadavérico produzido pelo médico perito legista da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) apontou que esse projétil transfixou o tórax, de trás para frente, atingindo órgãos vitais. Em menos de 24 horas após o crime, cinco envolvidos foram presos pela PC-CE e encaminhados ao setor de flagrantes da Comel.

Perícia criminal

Atendendo ao local do crime, o perito criminal da Coordenadoria de Perícia Criminal (Copec) identificou vestígios importantes na cena e coletou alguns desses materiais para serem analisados posteriormente nos laboratórios da Pefoce. O projétil que vitimou a gerente da loja foi coletado no local e, posteriormente,  constatado que saiu da arma do segurança.

A dinâmica do fato foi detalhada pelos peritos do Núcleo de Perícia em Tecnologia e Apoio Técnico (NPTAT) da Copec, que analisaram o equipamento padrão de câmeras de segurança conhecido como DVR (Digital Video Recorder). A partir da extração e análise técnica das imagens foi possível encontrar compatibilidade com o momento em que o assaltante utiliza a vítima como escudo humano e o disparo fatal.

DNA e Balística

Os projéteis recolhidos no local foram encaminhados ao Núcleo de Perícia em DNA Forense, que identificou em apenas um dos projéteis perfil genético compatível com o da vítima. Para fechar a relação, o exame de microcomparação balística apontou que esse mesmo projétil, no qual a perícia de DNA havia determinado uma identidade genética com a vítima, partira do cano da arma do vigilante.