Pefoce comemora trabalho desenvolvido por auxiliares de perícia atuantes na papiloscopia

8 de fevereiro de 2018 - 14:58

As impressões digitais do organismo humano representam mais do que marcas para a Ciência Forense. O trabalho desenvolvido pelos auxiliares de perícia (profissionais em papiloscopia) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) revela esses pequenos desenhos como sinais identificadores de uma pessoa. A atividade foi comemorada nessa segunda-feira (05), em um evento alusivo ao Dia Nacional do Papiloscopista, na Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHPB) da Pefoce, que fica no Vapt Vupt do Antônio Bezerra. A solenidade contou com a presença do titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, do perito geral, Ricardo Macêdo, do presidente do Conselho de Defesa do Policial no Exercício da Função (CDPEF), Ricardo Valente, e de representantes do gabinete do governador do Ceará, entre outras autoridades.


“A atividade desenvolvida pelos profissionais em papiloscopia é de fundamental importância para a construção de novas técnicas científicas forenses”, avalia Ricardo Macêdo. Durante o evento no Vapt Vupt, ele e os demais presentes assistiram a algumas exposições feitas pelos auxiliares de perícia, em demonstração dos serviços realizados. “Nós chegamos a dois tipos de identificação: civil e criminal. O primeiro consiste na coleta de dados e de digitais para elaboração da carteira de identidade (o RG) e o outro, por sua vez, se refere ao registro de pessoas que cometem delitos”, explica Rômulo de Oliveira, coordenador da CIHPB.

De acordo com Paulo Praciano, que é um dos auxiliares de perícia da Pefoce e atua no CIHPB, a papiloscopia individualiza cada pessoa, além de ser um método com resultado imediato e de baixo custo. “Agora, toda identidade que é feita pela segunda vez precisa passar pela comparação”, fala, ao enfatizar que a tecnologia empregada busca evitar possíveis fraudes na realização da 2ª via do RG. A abrangência do estudo papiloscópico permite aos profissionais da Pefoce uma variedade de formas de atuação. Os exames tambem alcançam a área de Necropapiloscopia (identificação cadavérica), entre outras. A análise das impressões digitais proporciona ainda agilidade na identificação de uma pessoa capturada por cometer delito e sem documentação. O Laboratório de Impressão Papiloscópica (LIP) da instituição desenvolve ações que auxiliam em trabalhos investigativos. Materiais colhidos por peritos criminais no espaço de um delito são analisados e passam por métodos físicos e químicos. Estes e outros trabalhos foram destacados durante a solenidade realizada ontem (05).